Depois da corrida aos certificados de aforro, no início do ano 2023, o antigo Governo do PS decidiu terminar com a série E – bastante atrativa com uma taxa bruta de retorno de 3,5% a 10 anos - e lançar a atual série F.
A nova série fez com que a procura pelos certificados de aforro diminuísse, uma vez que a taxa de remuneração bruta passou a ser de 2,5% ao ano (durante 15 anos) e os prémios de permanência também baixaram.
Nos últimos meses, os resgates de dinheiro nos certificados de aforro superaram os montantes subscritos, o que mostra a perda de interesse neste sistema de aplicação de dinheiro.
Agora, os CTT – Correios de Portugal – lançaram uma nova forma de subscrever e reforçar os Certificados de Aforro pelo seu telemóvel: o Aforro Digital.
Com a aplicação dos CTT instalada, já não precisa de se dirigir aos balcões dos CTT para gerir a sua conta de Aforro, basta aceder à área Poupar e Proteger. Mas atenção, precisa de ter a Chave Móvel Digital ativada para aceder à sua conta de aforrador.
Pode ainda seguir o mesmo processo, mas no Banco de Investimento Global (BIG), o único que se juntou aos CTT na emissão de certificados de Aforro depois de o Governo ter aberto essa possibilidade aos bancos.
Numa terceira possibilidade, pode subscrever estes certificados através do site AforroNet.
Se já tiver subscrito os certificados pode realizar todos os passos online, mas se for abrir uma conta aforro pela primeira vez, continua a ter de se deslocar a um balcão dos CTT.
O especialista da DECO proteste, António Ribeiro, não recomenda a subscrição de certificados de aforro desta série F em vigor, uma vez que perdeu muitas vantagens em relação à série anterior. António Ribeiro considera que o retorno pode nem cobrir a inflação e entende que existem outras possibilidades no mercado que são mais atrativas.
O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, prometeu alterar as regras dos Certificados de Aforro, mas sem detalhar como, nem quando.
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