A verdade é que ter um carro elétrico pode compensar, mas só se fizer as escolhas de carregamento mais rentáveis.
A utilização mais rentável de um automóvel elétrico passa por efetuar os carregamentos em casa. Para isso precisa de investir num carregador próprio, mas a longo prazo acaba por compensar. Carregar fora de casa, nos postos da rua, fica mais caro. Tudo devido a taxas e impostos associados ao carregamento na rede pública.
Existem vários tipos de carregamentos. Podem ser lentos, semirrápidos, rápidos e ultrarrápidos.
Os carregamentos com maior potência - os ultrarrápidos - podem diminuir a longevidade da bateria. Devem ser usados apenas em situações pontuais ou de emergência.
Não deve deixar a bateria do carro descarregar totalmente, nem faça carregamentos rápidos até chegar à carga completa. Tente ser constante na percentagem em que coloca o carro a carregar (por exemplo 20%), quanto menos o carregar, mais tempo a bateria tem possibilidade de durar.
Tenha em atenção a potência do carregador dos postos disponíveis nas ruas. Sempre que possível, procure uma que seja igual à velocidade máxima de carregamento do seu veículo, evitando estar a pagar mais por uma potência maior, que na realidade não precisa.
Existem dois grupos de carregadores: de corrente alternada ou corrente contínua. O primeiro caso inclui os carregamentos normais e semirrápidos e com potências de 11 quilowatts e 22 quilowatts respetivamente. Os carregadores de corrente contínua são carregadores rápidos e ultrarrápidos, o primeiro com potências acima dos 22 quilowatts e até 50 quilowatts e o segundo potências acima dos 60 quilowatts.
Os custos dos carregamentos variam consoante o operador do posto, o tipo de carregador e a potência. Somam-se ainda as taxas e impostos inerentes, bem como o preço da energia. O valor pode ser contado por minutos e/ou quilowatt-hora.
Para ter uma noção do tempo que demora a carregar a bateria do carro, um carregador de 22 quilowatts demora uma hora para carregar 22 quilowatts.
Se carregar o carro numa tomada caseira tente não utilizar extensões, porque aumentam o risco de curto-circuito. Se for mesmo necessária a sua utilização, prefira uma tomada simples com cabo superior a 2,5 milímetros.
Opte por uma condução económica e suave, sem acelerações nem travagens fortes e prefira o modo Eco, quando disponível.
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