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Expresso

Infografia

Gráfico animado: Grande expedição transoceânica faz escala em Lisboa

O veleiro francês Tara chega quinta-feira a Lisboa cumprindo a primeira escala de uma ambiciosa expedição de três anos por todos os oceanos do mundo que vai estudar o impacto das alterações climáticas nos microrganismos marinhos.

Lisboa será a primeira escala de uma ambiciosa expedição de três anos por todos os oceanos do mundo que vai estudar o impacto das alterações climáticas nos microrganismos marinhos.

A expedição será realizada por uma equipa multidisciplinar internacional de 14 membros a bordo do veleiro francês Tara, que no sábado passado, dia 5, soltou as amarras do porto de Lorient, na Bretanha, onde só deverá regressar em Novembro de 2012.

Navegando ao longo da costa, o veleiro de dois mastros chega quinta-feira, dia 10 ao cais de Alcântara, em Lisboa, onde permanecerá dois dias, seguindo depois para Tânger, rumo ao Mediterrâneo.

Eric Karsenti, o director da expedição
F. Latreille/Tara Oceans

Durante a estadia da escuna em Lisboa, haverá a bordo uma conferência de imprensa na qual o director da expedição, Eric Karsenti, e outros responsáveis científicos explicarão os objectivos em vista, acrescentou.

A equipa a bordo inclui oceanógrafos, biólogos, ecologistas, jornalistas e artistas, estando previstos contactos em Lisboa com investigadores portugueses através do IPIMAR (Instituto das Pescas, da Investigação e do Mar).

O veleiro de 36 metros de comprimento por 10 de largura e 120 toneladas entrou já na história ao concluir, em Janeiro de 2008, uma viagem de 18 meses no Árctico, entre a Sibéria e a Gronelândia, no quadro do Ano Polar Internacional.

De pólo a pólo

A nova viagem evoca o espírito pioneiro das efectuadas pelo lendário Beagle (1831-1836), no qual Charles Darwin concebeu a sua teoria da evolução, ou pelo Challenger, 36 anos depois, que marcou o nascimento da oceanografia moderna.

Num trajecto de 150 mil quilómetros (metade da distância da Terra à Lua), o Tara fará 60 escalas em 50 países e irá das regiões mais quentes às mais frias do planeta, de Ocidente a Oriente e de pólo a pólo, percorrendo o Mediterrâneo, o Mar Vermelho, o Golfo Pérsico, os oceanos Índico, Atlântico, Antárctico, Pacífico e Árctico.

A missão "Tara-Oceanos" mobilizará, no mar e em terra, uma centena de investigadores de mais de 50 laboratórios e institutos científicos de 15 países, associando vários domínios da investigação, da oceanografia à biologia e da genética à física.

Segundo Eric Karsenti, chefe do departamento de Biologia Celular e de Biofísica no laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL) de Heidelberg, Alemanha, a missão dará continuidade à "Tara-Árctico", que "evidenciou a realidade do aquecimento climático".

Investigação global

Os microrganismos marinhos constituem 90% da biomassa dos oceanos, absorvem a maioria do CO2 atmosférico e produzem 50 por cento de oxigénio, sendo a base da cadeia alimentar marinha.

"Sem essas micro-espécies, o homem nunca teria visto a luz do dia", sublinhou em Paris na apresentação da expedição. "Sem elas desapareceria".

É por isso que a medição do impacto do aquecimento que sofrem e o estudo dos ciclos do carbono e do oxigénio permitirão incorporar novos dados até agora desconhecidos nas simulações climatológicas futuras.

Os investigadores a bordo da escuna procederão periodicamente a recolhas de plâncton e de fitoplâncton a diferentes profundidades que serão analisadas por um consórcio de laboratórios e institutos internacionais.

Segundo Karsenti, o estudo dos ecossistemas nunca foi feito na globalidade e continuidade de todos os mares do mundo. "Aí reside a singularidade da missão", comentou.

Tecnologia de ponta

O veleiro está equipado com as tecnologias mais avançadas em matéria de recolha, classificação e medições submarinas, de imagiologia e metadados oceanográficos.

Pela primeira vez, os cientistas a bordo poderão associar os conhecimentos da oceanografia em grande escala com as técnicas da genómica e da biologia celular.

Para partilhar e valorizar as conclusões da expedição, os cientistas envolvidos darão origem a um banco público de dados e de acesso livre chamado Bio-Bank, gerido por institutos internacionais.

A missão será realizada sob os auspícios do Programa das Nações Unidas para o Ambiente.

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