Legislativas 2019

CNE recebeu mais de 170 queixas por publicações de propaganda nas redes sociais

Comissão Nacional de Eleições considera que são ilícitas as publicações de propaganda nas redes sociais na véspera e no dia da eleição que estejam abertas ao público em geral

Towfiqu Photography/GETTY IMAGES

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu 350 queixas de propaganda na véspera das eleições legislativas, mais de metade relativas a publicações feitas no Facebook e noutras redes sociais.

“Sábado choveram queixas. Houve casos de queixas como mensagens irónicas e propagandísticas nas redes sociais ou casos, por exemplo, de presidentes da junta que falaram mais do que deviam em cerimónias de inauguração”, avança ao Expresso João Tiago Machado, porta-voz da CNE.

De acordo com a Comissão Nacional de Eleições, são ilícitas as publicações de propaganda das redes sociais na véspera e no dia da eleição que estejam abertas ao público em geral - só devem estar acessíveis a amigos e amigos de amigos.

A publicação de conteúdos de propaganda no Facebook, Twitter ou Instagram pode ser punível com pena de prisão até seis meses e multa de €50 a €500.

A CNE explica que são proibidas estas publicações “quando se permite que qualquer pessoa, incluindo as que não estão registadas no Facebook, possam ver ou aceder à informação disponibilizada pelo utilizador” ou “quando se permite que todas as pessoas registadas no Facebook podem ver ou aceder à informação disponibilizada pelo utilizador”.