António Costa lamenta a morte de Diogo Freitas do Amaral e recorda-o como "um dos pais fundadores da nossa democracia". "Foi um notável jurista e um grande estadista que deu um grande contributo para a construção do nosso regime democrático e à sua consolidação", afirmou, esta quinta-feira, em declarações aos jornalistas.
"Deixa um enorme vazio a todos nós e o país deve-lhe render a homenagem sincera e sentida que devemos render aos que deram o melhor para servir o nosso país. Poucos como Freitas do Amaral deram tanto a Portugal, à liberdade e à democracia de que hoje podemos beneficiar", acrescentou.
Costa recorda o "privilégio" de ter sido colega de Governo de Freitas do Amaral. "Recordo-me, como seu colega de governo, político e jurista, do muito que aprendi com as suas lições", disse.
Para o primeiro-ministro e secretário-geral do PS, Freitas do Amaral foi "um homem que, ao longo de toda a sua vida, sempre se manifestou coerente com as suas ideias democratas-cristãs".
A campanha do PS irá manter-se mas com alguns "ajustamentos", afirmou Costa. "Vamos ter um minuto de silêncio no comício esta noite e iremos evitar manifestações mais festivas. Mas a campanha é um momento essencial da democracia e é uma forma também de homenagear Freitas do Amaral."