Sem surpresas, a moção de censura à Comissão de Ursula von der Leyen foi rejeitada, graças aos votos contra dos chamados partidos pró-europeus e com a maioria dos eurodeputados portugueses a seguir a orientação da bancada onde se sentam.
O PSD e o CDS votaram contra, seguindo o Partido Popular Europeu, a família política da presidente da Comissão Europeia. O mesmo aconteceu com João Cotrim de Figueiredo, da Iniciativa Liberal, e com cinco eurodeputados do PS. As lideranças do grupo do Renovar Europa (liberais) e dos Socialistas e Democratas (S&D) tinham antecipado que votariam contra a iniciativa promovida pela direita ultraconservadora e pelos grupos de extrema-direita, por considerarem-na uma “irresponsabilidade” e um ataque ao projeto europeu.