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União Europeia

Como os eurodeputados portugueses votaram (ou não) a moção de censura a Ursula von der Leyen

Chega e PCP queriam que a Comissão de Ursula von der Leyen caísse. PSD, CDS, Cotrim de Figueiredo e a maioria do PS ajudaram a impedir a queda. Três socialistas chegaram atrasados e não votaram. Catarina Martins não quis votar e Ana Vasconcelos teve problemas informáticos com o cartão de voto

Philipp von Ditfurth/picture alliance/Getty Images

Sem surpresas, a moção de censura à Comissão de Ursula von der Leyen foi rejeitada, graças aos votos contra dos chamados partidos pró-europeus e com a maioria dos eurodeputados portugueses a seguir a orientação da bancada onde se sentam.

O PSD e o CDS votaram contra, seguindo o Partido Popular Europeu, a família política da presidente da Comissão Europeia. O mesmo aconteceu com João Cotrim de Figueiredo, da Iniciativa Liberal, e com cinco eurodeputados do PS. As lideranças do grupo do Renovar Europa (liberais) e dos Socialistas e Democratas (S&D) tinham antecipado que votariam contra a iniciativa promovida pela direita ultraconservadora e pelos grupos de extrema-direita, por considerarem-na uma irresponsabilidade e um ataque ao projeto europeu.