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União Europeia

Viragem soberanista? Democracia romena enfrenta teste de stresse nas presidenciais

O candidato de extrema-direita George Simion surge destacado nas sondagens para a primeira volta das eleições, domingo, após a anulação da votação no ano passado por alegada ingerência russa. Se sair vencedor, terá a tentação de se tornar “um pequeno Orbán” e alinhar-se com Trump? Em clima de grande polarização, o desfecho é imprevisível. Como o são as consequências de uma forte guinada à direita numa economia tão dependente dos fundos da UE

Andrei Pungovschi/Getty Images

As eleições presidenciais na Roménia, com a primeira volta já este domingo e uma possível segunda volta no dia 18, afiguram-se como um teste de stresse à democracia no país. Uma prova de resiliência que também poderá ter consequências no seu papel na União Europeia (UE) e na NATO.

Estas presidenciais surgem na sequência da anulação da votação do ano passado devido a campanhas no TikTok, alegadamente apoiadas pela Rússia, que promoveram o ultranacionalista Călin Georgescu. A anulação desencadeou protestos e aprofundou a erosão da confiança popular nas instituições.