“Deixámos bem claro que não queremos nenhum país candidato a participar nos eventos de 9 de maio em Moscovo.” O recado da chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, era para seis dos sete países dos Balcãs Ocidentais que estão na fila de espera e em diferentes fases no processo de adesão à União Europeia (UE). Mas, por maioria de razão, subentendia-se que nenhum dos 27 Estados-membros deveria participar nas celebrações da vitória da União Soviética sobre a Alemanha Nazi em 1945.
Foi assim que o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, recebeu o recado e foi nesse sentido que reagiu. Não apenas afirmou que estará na capital russa no Dia da Vitória, como descreveu o apelo de Kallas como ato “desrespeitoso” e “ameaça”.