Quase um mês após o arranque do segundo mandato de Donald Trump e a poucos dias de a guerra de alta intensidade na Ucrânia completar três anos, o Presidente francês, Emmanuel Macron, reuniu um petit comité em Paris com apenas sete dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE). A exclusão dos restantes 20 e a inclusão de um antigo membro – o Reino Unido – causou desconforto em várias capitais europeias, e Macron convocou para dois dias depois, 19 de fevereiro, um encontro mais alargado, mas voltando a não convidar todos os 27.
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“Coligação dos dispostos”: para onde vai a UE com cimeiras onde Hungria e Eslováquia não entram, mas países extracomunitários sim?
Na véspera de mais um Conselho Europeu com a Ucrânia na agenda, volta a incerteza sobre a postura de Budapeste e Bratislava. Há um mês, Macron promoveu reuniões seletivas que causaram desconforto em várias capitais. Mas “num contexto geopolítico tão fragmentado”, com Washington a romper laços e o eixo húngaro-eslovaco a defender interesses russos, “a procura de aliados além da UE faz todo o sentido”, defendem peritos