Itália, Hungria, Países Baixos, Eslováquia e França são alguns dos destacados Estados-membros da União Europeia onde a extrema-direita já governa, está em vias de governar ou, no último caso, pode vir a ocupar o Palácio do Eliseu.
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“Extrema-direita entra nas instituições democráticas e tenta erodi-las por dentro”: o que muda com a sua presença ou apoio a governos na UE
Os partidos da direita radical começam por agitar a bandeira da imigração, mas a sua “influência” vai muito para lá disso, tendo vindo a alterar o modo como se discute e legisla “o asilo, o multiculturalismo e os direitos das minorias”. Também a igualdade de género e as alterações climáticas. Por onde passa a extrema-direita, os partidos tradicionais sentem uma “ameaça tão grande” que acabam a “acomodar” as suas posições e mesmo a “convidá-la” a participar na produção legislativa. Resultado: “uma paisagem política incerta e desconhecida, caracterizada por políticas restritivas, fronteiras fechadas, agendas anti-LGBTQ e euroceticismo”