Ursula von der Leyen (VdL) vai esperar o mais possível, até perto das eleições europeias, para dizer se quer continuar à frente da Comissão Europeia. O seu discurso sobre o estado da União é visto como sinal de que tem vontade de continuar. “Foi o primeiro rascunho de um futuro programa de campanha”, diz ao Expresso Johannes Greubel. O analista do European Policy Center afirma que a alemã “prepara a candidatura” a mais cinco anos. Não só faz uma autoavaliação positiva dos resultados alcançados como se lança “em anúncios de longo prazo que indicam um segundo mandato”.
A pressão para o alargamento e reforma da União Europeia (UE) para acolher novos membros, bem como a necessidade de uma abordagem global da inteligência artificial são desafios que vão muito além das eleições de 9 de junho.