Uma semana após o maior atentado terrorista na Rússia em duas décadas, a comunicação social controlada pelo regime de Vladimir Putin — a única que não foi encerrada ou exilada — continua a promover a versão do Kremlin. Segundo ela, o ataque é da autoria da Ucrânia, controlada pelo Ocidente, e não de uma filial do grupo jiadista Daesh.
O ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, afirmou a jornalistas, esta sexta-feira, que mais uma vítima morrera no hospital, tendo sofrido graves ferimentos por arma de fogo quando os terroristas irromperam por um concerto na sala de espetáculos Crocus City Hall em Moscovo, no passado dia 22. O total de baixas passa assim para 144, nota a agência Interfax News.