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“O principal risco agora é sermos todos mortos”: a repressão de Putin não diminui apesar da vitória certa nas eleições da Rússia

Sem adversários relevantes, o Presidente russo controla a informação e silencia opositores. Vota-se até domingo

Putin deu uma entrevista à televisão na passada terça-feira
Foto Gavriil Grigorov/AFP/Getty Images

Os dias anteriores à reeleição do Presidente russo, que decorrerá entre 15 e 17 de março, ficaram tingidos por repressão e ataques sangrentos, não só contra a Ucrânia como na Rússia, e visando um destacado opositor exilado. Terça-feira, 12 de março, o dia começou com golpes contra artistas contemporâneos em seis cidades russas e terminou com uma agressão à martelada, na Lituânia, a um dos principais aliados do opositor Alexei Navalny, que morreu em fevereiro numa colónia penal do Ártico, onde cumpria pena de 19 anos por acusações que incluíam extremismo.