O uso imoderado da força marca a era Putin na Rússia. No plano interno, a reação policial a um sequestro de reféns num teatro de Moscovo por terroristas chechenos (2002) saldou-se por 171 mortos, na maioria civis. No plano externo, os bombardeamentos indiscriminados de cidades tornaram-se imagem de marca das intervenções militares russas, primeiro na Chechénia (2000), depois na Síria (2015-16), seguindo-se os ataques com mísseis e drones na Ucrânia desde fevereiro de 2022.