Sentado à beira do rio Tamisa num banquinho de armar, terça-feira à tarde, Glyn dá-se por satisfeito. “Sou o número 23. Achei que ia ser para aí o 300 ou 400”. Enquanto o Expresso conversou com este inglês devoto de Isabel II, a fila cresceu até 30 e poucos. É preciso explicar que se trata da fila para ver o caixão da rainha no Parlamento, o que só acontecerá 30 horas depois de os primeiros aqui terem chegado, de manhã.
“Se ela reinou 70 anos, posso bem ficar aqui dia e meio”, afirma Glyn, que considera a soberana desaparecida “uma mulher incrível”, que “aguentou muita coisa”. Sem querer destacar um aspeto do reinado que terminou a 8 de setembro, defende “a monarquia e a sua pompa e circunstância”, que o fazem ter “orgulho em ser britânico”. E remata: “Desafio alguém a fazer melhor!”