O comunicado do Palácio de Buckingham, emitido pelas 12h39 desta quinta-feira, soou a agoiro, ao quebrar a costumeira parcimónia da casa real sobre a saúde de Isabel II. Os médicos da rainha estavam “preocupados com a saúde de Sua Majestade”. Ao fim da tarde confirmaram-se os receios de muitos. A rainha “morreu em paz em Balmoral”, informou o Palácio de Buckingham. A residência escocesa era um dos lugares favoritos da soberana, que aí passava o verão todos os anos. Para lá se apressaram os quatro filhos de Isabel II (Carlos, Ana, André e Eduardo) e os netos William e Harry, ao conhecer-se o parecer clínico. Mais um sinal da gravidade da situação.
Como a monarquia é uma instituição com horror ao vazio, o primogénito e herdeiro da desaparecida não demorou a falar à nação. Minutos depois, pronunciou-se a primeira-ministra Liz Truss, empossada há dois dias no mesmíssimo castelo de Balmoral pela soberana que o Reino Unido hoje chora.