Os desenhos feitos à mão nas parede do denunciam que ali nascem crianças. Uma girafa, um caracol, uma árvore e um bebé. Aqueles bonecos pintados são o único ponto de normalidade.
O corredor está vazio. Já não se ouve o choro constante dos recém-nascidos, já não há azáfama de partos e trabalho de parto, que mesmo no início da guerra se manteve.
Estamos no sul do país, no último hospital antes da linha da frente. Nasceram dois bebés nas últimas horas. Hão de sair dali assim que as mães recuperarem do parto. Vão viver fora do Oblast, porque há expetativa que as forças russas avancem e tomem a cidade.