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Dois anos de guerra na Ucrânia

Guerra na Ucrânia: quem beneficia com o conflito? Os fabricantes de armamento, que nunca tiveram tantas encomendas

A invasão da Ucrânia pela Rússia, em 2022, obrigou as fabricantes de armamento a acelerar a produção, repto ao qual responderam com dificuldade à época. Dois anos depois, antecipa-se a médio-prazo uma chuva de receitas. O Expresso publica uma série de artigos sobre os dois anos de guerra na Ucrânia: análises, história, testemunhos e reportagens para entender o conflito
Sergei Malgavko/Getty

As grandes empresas ocidentais do setor da defesa não têm mãos a medir para as encomendas. Esta indústria, centrada principalmente nos Estados Unidos da América (EUA), nunca antes teve tantas encomendas de equipamentos militares como no final do ano passado, como provam as contas das cinco maiores empresas de defesa do mundo.

Mas, em 2022, quando lhes foi pedido que acelerassem a produção, o arranque não foi fluido. As dificuldades em garantir mão de obra e matérias-primas e a subida generalizada dos preços atrapalharam a atividade industrial e mancharam a fotografia no que toca às contas dos últimos dois anos.