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Tímido ‘sim’ à UE deixa Moldova “no mesmo sítio”: “dividida a meio” e sob influência russa

A margem que separa apoiantes e opositores da adesão à União Europeia não chega a um ponto percentual. A vitória tangencial do ‘sim’ no referendo de domingo, em muito devida à diáspora, mostra “desafios” que Bruxelas enfrenta no alargamento a países pós-soviéticos. Em simultâneo, a Presidente, pró-ocidental, não conseguiu mais do que “uma vitória de Pirro” e não é certo que seja reeleita na segunda volta. A ingerência russa, descrita como “vil ataque à soberania”, promete continuar

Pierre Crom/Getty Images

O ‘sim’ à adesão da Moldova à União Europeia (UE) ganhou por uma unha negra o referendo deste domingo, 20 de outubro. A Presidente europeísta, Maia Sandu, também foi a mais votada nas presidenciais, mas terá de ir a uma segunda volta e não tem a reeleição garantida. As eleições e a consulta popular na antiga República soviética (também conhecida por Moldávia) reforçaram a imagem de país dividido e sob ameaça de interferência russa, que está longe de se dissipar.