Em Campo Grande, o bairro mais bolsonarista do Rio de Janeiro, o apoio ao Presidente recandidato é explicado pela rejeição ao Partido dos Trabalhadores (PT, esquerda, de Lula da Silva), discurso anticorrupção e antissistema, identificação religiosa, defesa de valores morais conservadores e auxílio económico federal pago aos mais pobres.
A região é a que regista as maiores taxas de desflorestação irregular na cidade do Rio e detém a maior área territorial sob controlo de grupos milicianos, paramilitares que extorquem moradores e monopolizam serviços de infraestrutura, como distribuição de gás, internet e televisão por cabo.