Uma manifestação composta sobretudo por mulheres, a maioria delas negras, encheu a Praça da Cinelândia, no Rio de Janeiro, 17 de março de 2018. Um cordão de mãos dadas ladeou a passagem do caixão da vereadora Marielle Franco, assassinada com quatro tiros na cabeça. “Irmãs em vida, irmãs na morte”, escreveu o Expresso na altura.
Passados seis anos do crime, este domingo foi anunciada a prisão pela Polícia Federal de três homens acusados de serem os mandantes: os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, há muito tempo associados à vida política do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil daquela cidade.