Numa extensa entrevista que pode ser lida na edição semanal de 2 de junho de 2023, João Lourenço pronuncia-se sobre as relações com Portugal, o estado da justiça e o combate à corrupção em Angola, e a própria situação política do país e o seu futuro pessoal para lá de 2027. Abaixo, pode ler o que o Presidente angolano disse ao Expresso e à Lusa sobre política externa e investimento estrangeiro no seu país.
Angola recebeu de Cabo Verde o testemunho da presidência da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). E no próximo mês de agosto irá passá-la a São Tomé e Príncipe. Que balanço faz da presidência angolana, que está nos últimos meses?
Penso que não é muito bom sermos nós próprios a julgar o nosso trabalho. Em São Tomé, os Estados-membros, quando se reunirem no final do mês de agosto, vão, com certeza, julgar o que foi a presidência da CPLP por Angola. Vamos fazer a entrega do testemunho a São Tomé e a discussão ficará aberta, até no interesse de quem vai receber o testemunho, para saber o que ainda está por fazer e concluir.