“Na América Latina, vemos sempre três formas de lidar com os Estados Unidos, independentemente de quem está na Casa Branca: anti-imperialismo, integração e negociações.” O politólogo Javier Corrales, professor na Universidade Amherst, no Massachusetts, diz que é assim que aquele espaço geográfico reage quando um novo Presidente chega à Casa Branca, e o mesmo está a acontecer após a posse de Donald Trump para um segundo mandato.
Há cerca de duas semanas, o Presidente dos Estados Unidos recebeu na sua moradia em Mar-a-Lago o equatoriano Daniel Noboa, seu homólogo recentemente reeleito. Os detalhes do encontro não foram tornados públicos, mas um pormenor — cuja importância não é de desprezar — foi o momento escolhido: a reunião ocorreu durante a reta final da campanha da segunda volta das presidenciais equatorianas.