O Equador e a Guatemala contam desde há dias com chefes de Estado eleitos e dispostos a alterar o rumo torcido dos seus países. O centrista Daniel Noboa e o progressista Bernardo Arévalo, respetivamente, obtiveram o mandato dos seus concidadãos e já aguardam por tomar posse, num ambiente de tormenta.
Os dois novos presidentes estão em apuros, apesar de gozarem de apoio suficiente dentro e fora dos seus países para assumir os comandos. Acontece que enfrentam forças obscuras do antigo regime, no caso do guatemalteco Arévalo, e os grandes cartéis do narcotráfico mexicano e local, no do equatoriano Noboa.