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Argentinos vão às urnas no domingo: primárias são barómetro para eleições gerais e espera-se que tenham impacto imediato na economia

Em teoria, no próximo domingo, os argentinos decidem quais dos pré-candidatos querem que sejam candidatos às eleições gerais de 22 de outubro. As chamadas “PASO” (Primárias Abertas Simultâneas e Obrigatórias) têm caráter decisivo como acontece numa primeira volta e revelam quem estará em melhores condições de vencer daqui a pouco mais de dois meses. Por esse motivo, haverá um efeito imediato nos mercados financeiros que apostam todas as fichas na oposição. A morte de uma criança esta semana pode ter impacto no resultado eleitoral, acredita o Governo

Pré-candidato Horacio Rodriguez Larreta do partido Juntos pela Mudança, disputa o favoritismo nestas primárias com a sua colega de partido Patricia Bullrich
MARIANA NEDELCU/REUTERS

Márcio Resende

Aquelas eleições primárias que, no mundo, acontecem internamente nos partidos políticos, na Argentina são abertas e obrigatórias a toda a população, mais especificamente Primárias Abertas Simultâneas e Obrigatórias (PASO), nas quais os eleitores devem escolher quais são os pré-candidatos que vão passar a candidatos efetivos nas eleições gerais de 22 de outubro. Porém, como os candidatos já estão praticamente escolhidos internamente, os argentinos votarão naqueles em que vão voltar a votar em outubro, revelando antecipadamente o sentido do seu voto.

“Quando vemos os antecedentes eleitorais, percebemos que os candidatos vão bem ou mal nas eleições gerais mediante o seu desempenho nas PASO. Quem ficar abaixo das expectativas, sai derrotado. Quem superar as expectativas, ganha impulso nas gerais”, explica ao Expresso o analista político, Lucas Romero, da Synopsis Consultores.

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