A menos de dois meses das eleições legislativas antecipadas na Alemanha, Elon Musk apoiou publicamente o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD). Num artigo publicado na mais recente edição do jornal “Welt am Sonntag”, o multimilionário e dono da rede social X escarneceu do rótulo que é atribuído ao partido.
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O ‘flirt’ de Musk com a AfD é uma interferência, um jogo de algoritmos, um piscar de olho aos automóveis – ou é tudo isso ao mesmo tempo?
O homem mais rico do mundo defendeu num jornal alemão a AfD, que surge em segundo lugar nas sondagens para as legislativas de fevereiro. O centro político criticou a “interferência” do futuro funcionário da Administração Trump, comparando-o a Putin. É uma jogada de alto risco: o apoio de Musk tanto pode “legitimar” a extrema-direita na Alemanha como “prejudicar” os seus próprios interesses no país