O periclitante equilíbrio no Governo de coligação alemão desmanchou-se, sem surpresas. A Alemanha, maior economia da Europa e um pilar da sua estabilidade, enfrentará eleições antecipadas no próximo ano, depois de o chanceler Olaf Scholz ter perdido uma moção de confiança parlamentar.
Trata-se de uma ferramenta introduzida na lei alemã após a II Guerra Mundial (artigo 68.º da Constituição), para garantir que o chanceler federal não pudesse dissolver o Bundestag (Parlamento). Até hoje, a moção de confiança foi utilizada cinco vezes na História da República Federal da Alemanha.