“O que não me mata, torna-me mais forte.” A frase escrita pelo filósofo alemão Friedrich Nietzsche na obra “Crepúsculo dos Ídolos” (1888), com que pretendia realçar que situações adversas podem potenciar força e liderança, aplica-se na perfeição ao drama vivido por Donald Trump, a 13 de junho.
Quando discursava num comício em Butler, no estado da Pensilvânia, o candidato republicano às eleições presidenciais sobreviveu a uma tentativa de assassinato que os crentes atribuirão a um milagre. A bala que atingiu Trump de raspão na orelha direita derrubou-o durante cerca de um minuto.
Rodeado por agentes dos serviços de segurança, rapidamente o ex-Presidente ergueu-se. Com a cara atravessada por um fio de sangue, levantou o punho direito fechado e voltou-se para os apoiantes em pose desafiadora. Vários fotógrafos registaram o momento.