Joe Biden enganou-se ao apresentar o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, como “Presidente Putin”, durante uma cerimónia de assinatura de um acordo de segurança entre a NATO e a Ucrânia, no último dia da cimeira da Aliança Atlântica, noticiou o jornal britânico ‘The Guardian’.
Depois das suas declarações iniciais, o Presidente norte-americano passou a palavra a Zelensky, dizendo: “Agora quero deixar-vos com o Presidente da Ucrânia, que tem tanta coragem como determinação. Senhoras e senhores, o Presidente Putin!”
Apercebendo-se, imediatamente, do lapso, Biden deteve-se e corrigiu: “Presidente Putin! Vamos derrotar o Presidente Putin. Presidente Zelensky. Estou tão concentrado em derrotar Putin. Temos de nos preocupar com isso.”
O chefe de Estado ucraniano desvalorizou o erro do seu homólogo. “Eu sou melhor [do que ele]”, brincou, apertando a mão de Biden, que retorquiu: “Muito melhor!”.
Esta não foi, porém, a única gafe de Joe Biden: já na conferência de imprensa em que o Presidente norte-americano respondia às perguntas dos jornalistas, Biden confundiria a vice-presidente Kamala Harris com Donald Trump, quando lhe foi perguntado se Kamala poderia ser uma alternativa capaz de enfrentar e derrotar o republicano.
“Eu não teria escolhido o vice-presidente Trump para ser vice-presidente se não achasse que ela não era qualificada para vir a ser Presidente”, afirmou Biden, não dando conta do lapso.
As última gafes de Joe Biden vêm adensar as preocupações sobre o seu estado cognitivo que têm marcado a sua campanha presidencial e que já levaram vários democratas a pedir que se retire da corrida eleitoral.
Esta não é a primeira vez que Joe Biden troca os nomes de líderes políticos. Em fevereiro, num comício em Las Vegas, confundiu os chefes de Estado franceses Emmanuel Macron e François Mitterrand. Na mesma semana, baralhou-se com os nomes dos anteriores chanceleres alemães Helmut Kohl e Angela Merkel, recorda o jornal britânico.
“Sou uma máquina de gafes”, reconheceu, em dezembro de 2018, quando questionado sobre as potenciais vulnerabilidades da sua campanha eleitoral.