O Presidente francês dirige-se aos europeus? A verdade é que existe outro discurso francês. No Velho Continente, o interesse geral dos seres humanos merece melhor do que ser diluído na estratégia da conversa de circunstância de Emmanuel Macron. Na Europa, chegou a altura de falarmos a única língua verdadeiramente internacional, capaz de motivar a ação comum de povos que têm uma História, línguas e culturas tão diferentes: a linguagem dos bens comuns a defender e a alargar. Dos projetos de vida comuns. Dos direitos sociais e dos serviços públicos a reconstruir, depois do saque resultante de trinta anos de concorrência livre e não falseada. A linguagem da paz, face aos delírios agressivos antirrussos e às provocações guerreiras da NATO.