O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que o acordo alcançado esta quinta-feira na cimeira do G7 sobre a utilização de bens russos congelados para ajudar a Ucrânia demonstra ao Presidente russo, Vladimir Putin, o não-recuo do Ocidente.
Este acordo "mostra que não recuamos", disse Biden, na cimeira do G7 (Grupo dos Sete, que reúne as sete maiores economias do mundo - Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido - e conta também com uma representação da União Europeia), referindo-se à conversão de bens congelados russos nos respetivos países em ajuda à Ucrânia para enfrentar a agressão russa ao seu território, iniciada a 24 de fevereiro de 2022.
Tal avanço no G7 e o acordo de segurança bilateral entre Kiev e Washington, assinado também esta quinta-feira, à margem da cimeira em Bari, no sul de Itália, "demonstram a Putin que ele não vai desgastar-nos, que não conseguirá dividir-nos", acrescentou Biden, numa conferência de imprensa com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Sobre a guerra há mais de oito meses em curso na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, o Presidente norte-americano acusou hoje aquele movimento de ser, neste momento, "o principal obstáculo" a um acordo sobre um cessar-fogo com os israelitas e a libertação de reféns.
"Apresentei uma proposta aprovada pelo Conselho de Segurança, pelo G7, pelos israelitas, e o principal obstáculo, neste momento, é o Hamas, que se recusa a assinar, apesar de ter proposto algo semelhante", afirmou Biden, à margem da cimeira.