O Partido Socialista da Catalunha (PSC) – liderado pelo ex-ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa, e filial do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), que governa Espanha em coligação com a frente de esquerda Somar – deverá vencer as eleições deste domingo na Catalunha.
Com 99% dos votos contados, o PSC deverá conquistar 42 lugares no Parlamento, mais sete do que o Juntos pela Catalunha (JxC, direita independentista), de Carles Puidgemont.
Já a ERC deverá eleger 20 deputados, seguida pelo PP, com 15, e pelo Vox (extrema-direita espanhola), com 11. O grupo de esquerda populista Em Comum-Somar deverá eleger 6 deputados, a Candidatura de Unidade Popular (CUP, esquerda radical independentista) 4 e a Aliança Catalã (direita radical indepenentista) estreia-se no hemiciclo catalão com 2.
Segundo o mesmo jornal, o PP é o partido que mais cresce desde as eleições de 2021.
Apesar de Salvador Illa ter sido o grande vencedor destas eleições, a governabilidade do PSC não está, à partida, garantida. Para que isso aconteça os socialistas terão que juntar-se à ERC e ao Em Comum-Somar ou explorar outras hipóteses.
Pelas 18h locais (17h em Portugal Continental), a participação nas eleições catalãs situava-se em 45,8%, à semelhança da votação de 2021 (ainda que esta tenha sido afetada pelas restrições impostas na sequência da pandemia de covid-19).
Apesar do pedido da ERC e do JxC para alargar o horário de votação para lá das 20h locais (19h em Portugal Continental), na sequência do roubo de cobre que, este domingo, deixou Barcelona sem acesso a comboios suburbanos, as quatro Juntas Eleitorais da Catalunha – Barcelona, Tarragona, Girona e Lleida – descartaram essa possibilidade.
Notícia atualizada às 22h40