Ainda não foi esta quarta-feira que Julian Assange, há quase cinco anos numa prisão britânica de alta segurança, ficou a conhecer a sua próxima morada. O australiano é alvo de um pedido de extradição dos Estados Unidos, há mais de uma década, por ter revelado milhares de documentos confidenciais. Ainda assim, tem permanecido no Reino Unido: primeiro na embaixada do Equador, onde recebeu asilo durante sete anos; desde 2019 na prisão de Belmarsh, no sueste de Londres, por se ter recusado a colaborar com a justiça.
Após dois dias de audiências, o fundador da WikiLeaks aguarda pela decisão do Tribunal Superior do Reino Unido. Este tem duas hipóteses em cima da mesa: permitir ou negar a possibilidade de recorrer da ordem de extradição, emitida em 2022.