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Julian Assange em risco de suicídio enquanto espera por saber se vai ser julgado nos Estados Unidos

A defesa do fundador do WikiLeaks voltou a tribunal para tentar recorrer, uma última vez, do mandado de extradição. Julian Assange continua detido numa prisão de alta segurança em Londres e não compareceu à audiência por “motivos de saúde”. A haver julgamento nos Estados Unidos, será um processo inédito

Manifestação à porta do Tribunal londrino contra a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos
Wiktor Szymanowicz/Anadolu/Getty Images

Ainda não foi esta quarta-feira que Julian Assange, há quase cinco anos numa prisão britânica de alta segurança, ficou a conhecer a sua próxima morada. O australiano é alvo de um pedido de extradição dos Estados Unidos, há mais de uma década, por ter revelado milhares de documentos confidenciais. Ainda assim, tem permanecido no Reino Unido: primeiro na embaixada do Equador, onde recebeu asilo durante sete anos; desde 2019 na prisão de Belmarsh, no sueste de Londres, por se ter recusado a colaborar com a justiça.

Após dois dias de audiências, o fundador da WikiLeaks aguarda pela decisão do Tribunal Superior do Reino Unido. Este tem duas hipóteses em cima da mesa: permitir ou negar a possibilidade de recorrer da ordem de extradição, emitida em 2022.