“Torpor”, “impasse”, “paralisia”. Eis três palavras usadas recentemente por patentes militares ucranianas para descrever o progresso, ou falta dele, no campo de batalha onde continua a jogar-se a liberdade de um povo, a independência de um país. “É muito provável que não vejamos um avanço belo e profundo”, afirmou, em entrevista à revista “The Economist”, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas da Ucrânia, Valery Zaluzhny.
A Ucrânia está “num impasse com a Rússia” e é preciso desencadear um “esforço renovado” dos Estados Unidos e aliados europeus para o envio de mais e melhor armamento. “Vemos tudo o que o inimigo está a fazer e ele vê tudo o que nós estamos a fazer. Para sairmos deste impasse, precisamos de algo novo”, disse Zaluzhny, apelando a um “salto tecnológico” que envolva capacidade área, investimento na guerra eletrónica, capacidade de defesa antiaérea, e tecnologia de desminagem.