Benjamin Netanyahu já tinha alertado no sábado que Israel embarcou “numa guerra longa e difícil”, que continuará "sem trégua até que os objetivos sejam alcançados". O primeiro-ministro israelita prometeu a vitória sobre o Hamas, que, afirmou, desencadeou um “ataque assassino” este fim-de-semana. Trata-se da operação "Tempestade al-Aqsa", que envolveu o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Israel respondeu com a operação “Espadas de Ferro” Na noite deste domingo bombardeou dois importantes bairros da cidade de Gaza onde se encontravam instalações “estratégicas” do Hamas, segundo fontes oficiais. “Dezenas de aviões de combate atacaram 150 objetivos em Shujaiya”, uma das zonas mais populosas da cidade de Gaza, “utilizado como ninho de terror” pelo Hamas, indicou um porta-voz do Exército israelita. Segundo fontes citadas pelo “Whashington Post” poderá estar por dias o lançamento de uma ofensiva terreste.
Apesar de um dos líderes da milícia palestiniana,Saleh al-Arouri, ter dito à “Al Jazeera” que o grupo apostou numa “batalha total”, os analistas estão convencidos de que a matemática não penderá para o lado do Hamas. “Será uma batalha muito unilateral”, diz ao Expresso Saul Newman, professor de Ciência Política na Universidade de Goldsmiths,em Londres. “Israel irá – e já está – reagir com uma força massiva e esmagadora, incluindo com ataques aéreos e um ataque militar total contra um inimigo munido apenas com armas pequenas e foguetes caseiros. O Hamas não tem hipótese contra isto.” Mas qual é o poderio militar de Israel?