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Os assassinados, os sobreviventes e os que morreram suspeitosamente: a estrada de sangue dos que ousaram enfrentar Putin

Oligarcas mortos em circunstâncias estranhas, dissidentes políticos envenenados, jornalistas mortos a tiro. O percurso de Putin desde que chegou ao poder em 2000 é assinalado por um rasto de sangue. Yevgeny Prigozhin e Dmitri Utkin, patrões do grupo Wagner, podem ter sido os casos mais recentes

O ex-agente Alexander Litvinenko foi uma das vítimas da vingança de Putin
ALEXEY SAZONOV/Getty Images

O uso imoderado da força marca a era Putin na Rússia. No plano interno, a reação policial a um sequestro de reféns num teatro de Moscovo por terroristas chechenos (2002) saldou-se por 171 mortos, na maioria civis. No plano externo, os bombardeamentos indiscriminados de cidades tornaram-se imagem de marca das intervenções militares russas, primeiro na Chechénia (2000), depois na Síria (2015-16), seguindo-se os ataques com mísseis e drones na Ucrânia desde fevereiro de 2022.

Estas práticas têm correspondência na forma como a polícia ou os serviços secretos russos lidam com a dissidência política, os jornalistas ou o poder económico desalinhado do regime: intimidação, processos judiciais fabricados e, se necessário, atentados à bala, com veneno ou por outros meios, maquilhados de acidente, doença súbita ou causas desconhecidas.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.