Cumpridas as formalidades preliminares de nomeações, candidaturas e calendários, Espanha entra na etapa mais crítica do processo pós-eleitoral, que deve culminar com a designação do Governo que dirigirá o país nos próximos quatro anos. Alberto Núñez Feijóo, presidente do Partido Popular (PP, centro-direita) e vencedor das legislativas de 23 de julho, foi indigitado pelo rei para tentar formar o novo Executivo, mas a hipótese de reunir os apoios suficientes é remota.
Caso fracasse, terá vez o atual primeiro-ministro, Pedro Sánchez (Partido Socialista Operário Espanhol, PSOE, centro-esquerda) que procurará reeditar o acordo de investidura que o levou ao poder em 2019. O horizonte é-lhe muito mais favorável.