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UE e América Latina alinham oportunidades de negócio e preocupações ambientais, difícil é angariar apoios para a Ucrânia

As diferentes visões sobre a guerra na Ucrânia marcaram o primeiro dia de cimeira UE-CELAC, que junta, em Bruxelas, 50 líderes da União Europeia e da América Latina e Caraíbas. Os dois blocos tentam reforçar os laços comerciais e económicos entre os dois lados do Atlântico, mas ainda não há acordo sobre a declaração final. Voltam a tentar esta terça-feira

YVES HERMAN/Reuters

O encontro destina-se a estreitar relações entre a União Europeia e os países da América Latina e Caraíbas, mesmo quando têm visões diferentes sobre o conflito na Ucrânia. Em Bruxelas, ouviram-se muitas declarações sobre as vantagens de uma relação mais próxima, com desafios comuns, como o combate às alterações climáticas e a transição digital. Mas o primeiro dia de cimeira terminou sem que os 27 da União Europeia e os 33 da CELAC conseguissem fechar a declaração final: a questão ucraniana é uma das que continua a dividir.