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Sánchez garante e Von der Leyen acredita que eleições espanholas não vão atrapalhar as decisões europeias

O primeiro-ministro espanhol garante que os 27 estarão ao lado da Ucrânia “até à vitória final”. Já Pedro Sánchez corre o risco de não ficar até ao fim da presidência rotativa da UE: esta dura até 31 de dezembro e há eleições legislativas a 23 de julho. O socialista garante, porém, que Espanha "vai cumprir os seus deveres”. A presidente da Comissão Europeia acredita e deixa um recado

O primeiro-ministro espanhol e a presidente da Comissão Europeia reuniram-se em Madrid
THOMAS COEX/AFP/Getty Images

Pedro Sánchez é um chefe de Governo a jogar em dois tabuleiros. Em Madrid, prepara-se para defender o cargo que tem nas urnas, já no próximo dia 23. Na Europa, não pode deixar que a política interna atrapalhe a máquina das decisões comunitárias.

Ao lado da presidente da Comissão Europeia, o primeiro-ministro espanhol prometeu que o Governo e o povo de Espanha vão cumprir o seu devere, enquanto presidência rotativa da União Europeia, serão um mediador imparcial, facilitando acordos, coordenando debates construtivos e dando impulso aos dossiês em aberto, que são vários. Alguns revelam-se bem complexos, como o pacto das migrações ou a revisão das regras da disciplina orçamental.