Pedro Sánchez é um chefe de Governo a jogar em dois tabuleiros. Em Madrid, prepara-se para defender o cargo que tem nas urnas, já no próximo dia 23. Na Europa, não pode deixar que a política interna atrapalhe a máquina das decisões comunitárias.
Ao lado da presidente da Comissão Europeia, o primeiro-ministro espanhol prometeu que “o Governo e o povo de Espanha vão cumprir o seu dever” e, enquanto presidência rotativa da União Europeia, serão um mediador imparcial, “facilitando acordos, coordenando debates construtivos e dando impulso aos dossiês em aberto”, que são vários. Alguns revelam-se bem complexos, como o pacto das migrações ou a revisão das regras da disciplina orçamental.