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Espanha começa a presidir à UE este sábado, enquanto decide quem vai governar em Madrid

A reforma do pacto de estabilidade, os acordos migratórios e a política comum de segurança e defesa são os principais desafios da agenda de Pedro Sánchez e de quem eventualmente o substitua à frente do Executivo espanhol

Pedro Sánchez não vê problema em realizar eleições a meio da presidência espanhola da UE
Thierry Monasse/Getty Images

O primeiro ato da presidência espanhola da União Europeia (UE) é a visita a Kiev de Pedro Sánchez, este sábado, para se reunir com o Presidente Volodymyr Zelensky e transmitir à Ucrânia o pleno apoio dos 27 na luta contra a invasão russa. Espanha preparou um ambicioso programa de encontros para este semestre e pretende levar avante projetos importantes já em marcha na agenda comunitária antes das eleições de 2024 para o Parlamento Europeu.

A presidência espanhola ficará inevitavelmente marcada pelas legislativas antecipadas do próximo dia 23 de julho, por decisão do primeiro-ministro espanhol, após os maus resultados do seu Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda) nas eleições municipais e regionais celebradas a 28 de maio. Ou seja, o protagonista da presidência europeia poderá mudar a meio do jogo.