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Filipinas, um aliado que está mais longe da China

Movimentações de Pequim assustaram. Manila já faz manobras militares com os EUA e Japão. Uma afronta?

As Filipinas tinham, com o anterior Presidente, sintonia plena com Pequim. As eleições e Taiwan mudaram o cenário
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“Os heróis da nossa libertação ficariam orgulhosos agora que nos libertámos da opressão da dominação, para nunca mais sermos subservientes a qualquer força externa que direcione ou determine o nosso destino”, discursou o Presidente das Filipinas na segunda-feira, citado pela CNN internacional. A mensagem de Marcos Jr no dia da independência das Filipinas não foi recebida por toda a população em ambiente de festividade: houve um protesto à frente do consulado da China e da embaixada dos Estados Unidos.

Quando Ferdinand ‘Bongbong’ Marcos Jr. venceu a corrida às eleições presidenciais das Filipinas em maio de 2022, deu sinais de não querer antagonizar a China. As suas declarações eram claras: “Não podemos ir para a guerra”. Marcos Jr reconhecia que a China reivindicava território que pertencia às Filipinas, mas negava que houvesse um conflito entre os dois países.