Esta segunda-feira assinala-se o 47º aniversário da autoproclamada República Árabe Sarauí Democrática (RASD), chefiada desde 2016 por Brahim Ghali. Numa entrevista a meios de comunicação portugueses, incluindo o Expresso, comenta que o abandono da neutralidade de Espanha, que passou a apoiar as posições de Marrocos no Sara Ocidental, foi “nova traição ao povo sarauí”. Considera esgotadas as alternativas a um conflito armado.
Há décadas que a promessa das Nações Unidas de patrocinar um referendo de autodeterminação do território está por concretizar, apesar de ter sido criada uma missão nesse sentido (MINURSO). A antiga colónia espanhola é disputada entre Marrocos e a Frente Polisário, movimento de independência da RASD, reconhecido pela comunidade internacional como legítimo representante do povo sarauí.