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Indultados, mas não reabilitados. Separatistas catalães continuam sem poder concorrer a cargos públicos

Supremo Tribunal espanhol confirma a inabilitação de Oriol Junqueras, chefe do maior partido independentista catalão. Fica proibido de candidatar-se às eleições autonómicas até 2031, num golpe à reconciliação promovida pelo Executivo central

Oriol Junqueras (ao centro) vota numa convenção da Esquerda Republicana da Catalunha. Ao seu lado, da esquerda para a direita: a porta-voz do partido, Marta Vilalta; o presidente do governo regional, Pere Aragonès, e o alcaide de Lérida, Miquel Pueyo, entre outros dirigentes da formação independentista
Marc Trilla/Europa Press/Getty Images

A Vara Penal do Supremo Tribunal espanhol despejou novo balde de água fria sobre os planos do Governo para “pacificar” a Catalunha, depois da convulsão causada em todo o país pela intentona separatista de 2017, que incluiu uma declaração unilateral de independência formulada no Parlamento regional e desprovida de validade jurídica.

O Supremo frustra, em parte, as reformas do Código Penal acordadas entre o Executivo central e o governo autonómico, visando aliviar as consequências penais dos atores principais do independentismo catalão.