A oposição política em bloco e boa parte da opinião publicada consideram um desaire, mais um numa longa lista, a ausência do rei de Marrocos, Mohammed VI, na cimeira celebrada em Rabat entre Espanha e o país magrebino, para confirmar o início de nova etapa nas relações entre vizinhos.
Após uma persistente sucessão de desencontros, Madrid conseguira organizar uma conferência de alto nível, e fez deslocar até à capital do reino alauíta uma delegação de doze ministros, encabeçados pelo chefe do Governo, Pedro Sánchez. Previa-se que o monarca estivesse presente, pelo menos num ato protocolar, mas acabou por não ser assim.