Depois de mais de cinco anos como primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern está de saída. “Sou humana. Os políticos são humanos. Damos tudo o que temos pelo tempo que conseguimos e depois chega o momento [de sair]. E, para mim, chegou o momento”, anunciou esta quinta-feira. Ardern assegurou que a decisão não tem motivos ocultos, justificando-a com cansaço.
“Acredito que liderar um país é o trabalho mais privilegiado que alguém pode ter, mas também um dos mais desafiantes. Não se pode e não se deve assumir a menos que se tenha o tanque cheio, e mais um pouco em reserva para os desafios inesperados. Este verão esperava encontrar forma de me preparar não só para mais um ano, mas para outro mandato – porque é isso que este ano exige. Não fui capaz”, explicou.
A descrição remete para saúde mental e, apesar de Ardern não ter mencionado especificamente a palavra burnout, é essa a interpretação que está a ser dada às suas palavras.