Numa semana marcada pela cirurgia de Lula da Silva no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (para tratar a rouquidão), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, indeferiu a ação interposta pelo Partido Liberal (PL, de Jair Bolsonaro) para tentar invalidar os votos depositados em 279 mil urnas eletrónicas na segunda volta das presidenciais, disputada a 30 de outubro. Lula venceu Bolsonaro por 50,9%-49,1%.
O PL invocou a forma como estão numeradas as urnas anteriores a 2020, alegando que poderiam causar “mau funcionamento e quebra de confiabilidade dos dados extraídos”. Paradoxalmente, o seu líder, Valdemar Costa Neto, não pôs em causa a votação com as mesmas urnas na primeira volta, a 2 de outubro, em paralelo com a eleição de deputados, senadores e governadores estaduais, alguns do PL.
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