As morgues em Eagle Pass, Texas, deixaram de ter espaço devido ao número de mortes na fronteira. “Todos os dias trazemos alguém”, diz ao Expresso Manuel Melo, chefe do Departamento de Bombeiros da cidade. Num cenário reminiscente dos piores dias da pandemia, os cadáveres de migrantes encontrados são empilhados em câmaras frigoríficas instaladas no exterior dos edifícios.
Eddie Canales, diretor da ONG local Centro de Direitos Humanos do Sul do Texas, assegura ao Expresso que “os corpos são enterrados em sacos para cadáveres fornecidos pela polícia”.