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Michel Temer em entrevista ao Expresso: “O presidencialismo no Brasil está roto e esfarrapado”

O ex-Presidente do Brasil passou por Lisboa para participar numa conferência sobre "Sistemas Políticos e Gestão de Crises". Paradoxalmente, este filho de imigrantes libaneses — que foi o 37º chefe de Estado do seu país na sequência da destituição de Dilma Rousseff — defende que os impeachments “causam traumas institucionais”. Leia a entrevista ao Expresso, na qual Temer critica a forma como Bolsonaro lidou com a pandemia, dizendo que “teria assumido a centralização de todo o esquema de vacinação logo de início”
Michel Temer foi Presidente do Brasil entre 2016 e 2018
Alexandre Schneider/Getty Images

O ex-Presidente brasileiro Michel Temer esteve em Lisboa para participar na IX edição do do Fórum Jurídico de Lisboa, que decorreu em modo presencial na Faculdade de Direito da Universidade Lisboa, reunindo personalidades do Brasil e de Portugal. Aos 81 anos, Temer, doutorado em Direito Público pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e ex-professor de Direito Constitucional, foi um dos convidados para falar sobre “Sistemas Políticos e Gestão de Crises”.

Esta é a entrevista ao Expresso do 37.º Presidente do Brasil, um filho de imigrantes libaneses, que afirma que os impeachments “causam traumas institucionais”, apesar de ter sido um deles a torná-lo Presidente, em 2016.

Como prevê que decorram as eleições presidenciais de 2022 no Brasil?
Vamos ter eleições tranquilas. Por mais que se falem dos embates políticos que existem, o Brasil de hoje tem uma democracia muito solidificada e consolidada. Claro que haverá um amplo debate, por vezes um debate mais agressivo, mas isso não vai prejudicar o curso normal das eleições.