Há dias em que todos se lembram onde estavam e o que faziam, como se o tempo tivesse congelado. O 11 de setembro de 2001 é um deles. Dois aviões, com 17 minutos de intervalo, despenhando-se contra as torres gémeas do World Trade Center, na baixa de Manhattan, Nova Iorque. “Após o choque emocional, todos percebemos que estávamos no mesmo barco”, recorda Andrew Card, chefe de gabinete da Casa Branca na altura. “A Humanidade inata uniu-nos.”
Seguiu-se a destruição parcial do Pentágono e a luta dos passageiros do voo 73, que, ao neutralizarem os piratas do ar, impediram que o quarto aparelho usado no ataque atingisse o Capitólio, sede do Congresso americano.