A Justiça volta a agitar as fétidas águas da corrupção que envolveram a vida política espanhola no últimos anos. O juiz Manuel García Castellón, da Audiência Nacional (especializada em corrupção) deu por finalizada a instrução da “Operação Kitchen”, um dos casos mais badalados dos últimos anos, altamente prejudicial para o Partido Popular (PP, conservador).
Após três anos de trabalho, o magistrado leva ao banco dos réus Jorge Fernández Díaz, um dos mais próximos colaboradores do antigo primeiro-ministro Mariano Rajoy, que o escolheu para ministro do Interior em 2011, ao formar o seu primeiro Executivo após vitória nas eleições legislativas desse ano.